O trilho pedestre linear que começa no Largo das Jacas, no Lugar de Marinhas, é uma rota deslumbrante que segue as margens do rio Coura, proporcionando uma experiência harmoniosa e imersiva na beleza e tranquilidade da região.
O rio Coura é o elemento principal deste trilho, que acompanha os caminheiros ao longo de todo o percurso. O som aprazível das águas cristalinas que correm incessantemente e as vistas envolventes, criam um ambiente perfeito de bem-estar físico e mental.
O final do percurso, na ponte medieval de Vilar de Mouros, é um marco de beleza arquitetónica e histórica. Esta ponte, que atravessa o rio Coura, oferece um cenário idílico e um excelente ponto para repousar e apreciar a bela Freguesia de Vilar de Mouros.
# | Trilho | Descrição |
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Início do Trilho | O percurso tem início no Largo das Jacas | |
Capela de S. Sebastião | Na hagiografia católica, São Sebastião, originário de Narbone, terá vivido entre 256 e 286, é tido como o padroeiro dos soldados. Apesar disso, a popularidade que granjeou ao longo dos tempos não advém daí, mas sim por ser o santo a quem todos recorriam nos tempos em que a peste dizimava as populações. Em Vilar de Mouros a capela dedicada a este santo reporta-se à primeira metade do século XVIII, vindo por isso assinalada nas Memórias Paroquiais de 1758. De arquitetura muito simples, no interior merece destaque os altares neoclássicos, onde se expõem vários santos. | |
Nora | Engenho para tirar água dos poços, ribeiras e rios. A mais utilizada era a nora mourisca, em que o engenho está todo a descoberto e o animal trabalha num círculo à volta da nora, no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio, fazendo mover duas rodas, na maior das quais estavam os alcatruzes de metal ou de barro, estes muito raros. | |
Ponte Medieval (Final do percurso) | Implantada sobre o rio Coura, a ponte de Vilar de Mouros correlaciona-se com a rede viária medieval existente na região. Não obstante, permitia, ainda, na época invernosa a ultrapassagem do Coura aos viandantes que vinham das estradas de Caminha. Do ponto de vista arquitetónico trata-se de uma ponte medieval, construída no século XIV ou XV. Compreende plataforma em cavalete com pavimento lajeado e parapeitos em cantaria. Exibe três arcos góticos, em que o central, ladeado por dois olhais e volta perfeita sobre talhantes, é de maiores dimensões. Tem a montante um talha-mar prismático. | |
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